ESCOLA HILDA OLIVEIRA SÁ
PARAGOMINAS
- PA
PRODUÇÃO
DE TEXTO
Professor:
Eduardo
Emer
Aluno: Matheus Carvalho
Ano: 9º B
Gênero:
crônica
VERSÃO
1:
Fim
de tarde, o céu era invadido de pipas coloridas, quea molecada solta.Tem uns que soltam
para praticar, mas outros
e em combate para sobrevivência, com suas linhas chilenas ou linhas com cerol, tinhas lutas de dois,
três ou mais pipas no qual apenas uma seria vencedora voaria no céu e as derrotadas, caindo em
terra e os meninos
corredores tentam salvar a pipa como um troféu.
Orientações:
Obs. 1 – nesse trecho do
texto verifique o emprego da vírgula após o adjetivo coloridas. É preciso
retirá-lo;
Obs. 2 – creio que nesta
parte você possa alonga-la detalhando um pouco mais a ação da molecada até o
momento em que as pipas são soltas no ar. Será possível usar uma figura de
linguagem, como a prosopopeia, para dizer de outra maneira o trecho demarcado;
Obs.
3 –
evite a forma verbal em destaque. Mesmo que a crônica tenha traços de
coloquialismo, dependendo de quem a escreve, use o verbo haver no sentido de existir;
Obs. 4 – o uso do verbo em
destaque deve ser acompanhado por um complemento verbal. A molecada solta o quê? É possível que as simples
pipas se tornem máquinas ou aves que alçam voos para duelarem, batalharem nos
ares? Acredito que sim! A linguagem literária, através das figuras de linguagem,
permite que você dê essa conotação ao trecho em questão.
Obs. 5–não há necessidade
de explicar o que os garotos fariam com suas pipas. Essa informação já é
implícita no texto. Se você quiser, pode excluir do texto essa palavra.
Aproveite para descrever(mas nãos e alongue) e narrar comportamentos e ações da
molecada, isso enriquecerá sua narrativa. Em vez de afirmar, ser muito direto,
sugira o que eles farão com as pipas, o que dará início à construção do
elemento/situação surpresa.
Obs.
6 -
evite a forma verbal em destaque. Mesmo que a crônica tenha traços de
coloquialismo, dependendo de quem a escreve, use o verbo haver no sentido de existir;
Obs. 7 – no trecho em
destaque, é possível empregar uma conjunção aditiva como o “e” que é a mais comum. Assim ficaria: vencedora e voaria...É necessário estabelecer essa relação entre
as duas palavras através da conjunção, pois é uma nova informação que você acrescentou
para dar continuidade à consequência dos que combateram com suas pipas.
Obs.
8 – após
a palavra terra, que tal empregar um ponto em seguida? Se fizer assim, no
próximo período você começará a criar o desfecho para os eu texto. Se quiser,
comece um novo parágrafo abaixo de (...)
caindo em terra e os meninos (...). Assim, você teria:
(...)
caindo em terra.
Os meninos (...)
Obs. 9
– Alongue
seu texto. É claro que existem crônicas bem curtas, mas creio que você deva
escrever um pouco mais e, quem sabe, depois pode eliminar os excessos. Narre
mais e seja econômico nas descrições.
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VERSÃO
2:
Sempre
no final de tarde, o céu era invadido por aves, aves que estavam presas com linhas que os
donos seguravam, uns deixavam
próximo ao chão outros,
outros deixavam ate onde sua linha aguentava, masnão
eram pássaros comuns, mas sim aves de guerra.Quase toda hora tinha disputa, o sobrevivente
continuava no céu, já os derrotados estavam caindo em queda livre, os meninos, por
sua vez corriam
em direção a onde a
sua recompensa cairia, mas
qualquer vacilo no final, pode-lhe
custar uma pipa roubada.
No combate, não há regras, uns usam linhas
chilenas ou as linhas com cerol, para que assim cortandoa linha e se prender a pipa no fio será premio do vencedor.Mas quando escurece todos os
meninos recolhem suas pipas como
uma revoada de pássaros em busca de um local quentinho para passar a
noite, e depois começara tudo de novo.
Orientações:
Obs. 1 – Após ter lido essa
versão de sua crônica verifiquei uma expressão que poderia ser usada como
título para seu texto. Na próxima reescrita, se quiser, pode empregar aves de guerra como título. Gostei
muito do sentido e peso que essas palavras dão a sua crônica. É forte!
Obs. 2–percebi que seu
texto foi alongado e ganhou novos trechos. Muito bem! Ainda assim, é necessário
que você mantenha o foco no fato observado por você. Creio que seu texto narre
abrincadeira de soltar pipas. Não é
isso? Que tal se você o começasse narrando e descrevendo como os garotos se
preparam para a batalha com suas pipas?
Obs. 3 – repetições são bem
vidas em crônicas desde que sejam intencionais e cumpram uma função ou efeito
estilístico. Isso se chama aliteração
que, quando bem usada, valoriza poeticamente seu texto. Se essa foi a sua
intenção, então não há nenhum problema, mas não abuse desse recurso.
Obs. 4 – nesta passagem do
texto, é possível empregar um ponto em seguida.
Obs. 5 – empregue uma
vírgula após a palavra chão.
Obs.
6 -perceba
que no treco em destaque não há coerência, uma continuidade da ideia anterior: aguentava, masnão eram pássaros. Nesse
caso, verifique a coerência entre as ideias desse trecho. É possível que você
insira um ponto em seguida após a palavra aguentava.
Com o resto do trecho inicie um novo parágrafo.
Obs. 7 – gostei muito desta
ideia: (...) não eram pássaros comuns,
mas sim aves de guerra. Por isso sugeri, em outra observação, que você
adotasse aves de guerra como título.
Nesse caso, a metáfora, embora seja muito simples, trouxe mais peso quanto aos
sentidos e conotações da ideia contida no trecho em questão.
Obs. 8 – como já disse em
outro momento, evite empregar o verbo ter
no sentido de existir. Prefira haver.
Obs.
9 – em
vez de dizer objetivamente que as pipas caiam, que tal se você utilizasse mais
literalidade para expressar essa ideia. Lembre-se de que a linguagem literária
torna seu texto mais “colorido” como as pipas, mais alegre e cheio de
expressividade. Em muitos casos, falar da realidade exatamente como ela é, não
há graça alguma. Pense nisso!
Obs.
10–empregue
uma vírgula entre as palavras vez e corriam.
Obs.
11 – a
forma é aonde. Se preferir, pode
retirá-la do texto, o que não prejudicará o entendimento das ideias.
Obs. 12 – empregue um ponto
em seguida após a palavra cairia.
Obs.
13– a
norma culta prescreve pode custar-lhe
e não pode-lhe custar (...). Em
muitos casos é possível que se desconsidere a prescrição da norma e fazer uso
de informalidades por motivos estéticos, sonoros e mesmo gráficos. Assim, você
também poderia ter: lhe poderia custar.
Obs.
14 – é
possível agregar ao artigo unstermos
mais específico como garotos, moleques,
meninos.
Obs.
15 –
empregue uma vírgula entre que e assim.
Obs. 16 – entendi o que você
quis expressar no trecho em destaque, mas verifico que está confusa a ideia
nele presente, a maneira como as palavras foram articuladas para formar a sentença
destacada. Reescreva o trecho.
Obs. 17 – retire a conjunçãomas e recomece o mesmo trecho em outra
linha, em um novo parágrafo.
Obs.
18 –
excelente ideia usar a comparação para tornar simples pipas em pássaros em
revoada. Muito bem!
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VERSÃO
3:
Aves de guerra
Todo dia de tarde é sempre a mesma zona, pipas
voando no céu, feitos pássaros livres. Há pipas de formatos e cores diferentes,
uns feitos com sacola plástica e outros feitos com papel de seda, todas elas
com suas rabiolas cheias de tiras coloridas de papel, feito penas de pavão.
Mas os papagaios tinham seu lado
territorial, chegou perto, o combate era intenso, ou você recuava ou lutaria
ate um dos dois perdesse sua preciosa ave de diversas maneiras, e para humilhação
geral a ave vencedora tentava aparar a pipa pela rabiola usando o seu fio, as
aves guerreiras sempre em combate. Mas no primeiro som do trovão, de imediato todas saiam correndo para
seu abrigo, pois a chuva não tem misericórdiacom essas aves, com suas flechas
perfurando a pipa até cair em terra toda espatifada, sem chance de voar novamente.
Todo dia é assim no céu uma zona de guerra
que sempre recomeça que todos querem ver.
Orientações:
Obs. 1 – Após ter lido a
última versão de seu texto, verifiquei que ele está muito mais claro,
consistente e com mais recursos expressivos. Ainda assim, sugiro a você que o
reescreva mais uma vez. Tudo bem? Para isso, eu pensei em um pequeno roteiro
para o seu texto. É apenas uma sugestão. Se você tiver mais ideias pode
inseri-las na nova reescrita.
Obs. 2 – Reaproveite alguns
trechos da SEGUNDA REESCRITA, principalmente o primeiro parágrafo.
Obs. 3 – preserve esta
ideia.
PARTE I
– A PREPARAÇÃO PARA A GUERRA
·
Narre
como os garotos se preparam para a “batalha” com suas aves de guerra. Faça isso
sem revelar que se trata de pipas (o elemento surpresa). Crie uma atmosfera
particular como se, de fato, os meninos estivessem indo para uma guerra com
suas AVES ou PÁSSAROS DE GUERRA.
- momento do dia;
- onde se reúnem;
- como agem na
construção de suas AVES ou PÁSSAROS;
- o que usam para
fazer isso;
- seus olhares para o
céu, a pressa para terminar de construir seus PÁSSAROS;
PARTE
II – A BATALHA
·
Neste
novo momento de sua crônica, eu sugiro que você ponha em destaque os
comportamentos da garotada, suas expressões faciais, o discurso direto com a
fala dos garotos. A maneira como conduzem suas pipas deve ser evidenciada. Não
se preocupe tanto em descrever os comportamentos. Narre mais. É o momento da
“batalha”. AINDA NÃO REVELE O ELEMENTO SURPRESA, embora seu leitor já saiba do
que se trata. Continue tratando as pipas como AVES ou PÁSSAROS DE GUERRA.
- o céu;
- o vento;
- o carretel de
linha;
- o jeito de ser
moleque;
- as falas;
PARTE
III – QUEM VENCE? HÁ VENCEDORES? TODOS GANHAM OU PERDEM?
·
Agora
é hora de iniciar o final da “batalha” dos ares. Antes, o céu estava enfeitado
pelas AVES; agora, muitas delas começam a despencar do céu. Neste momento é
preciso evidenciar que a brincadeira foi um sucesso para uns e um fracasso para
outros que correm em socorro aos seus PÁSSAROS FERIDOS, quebrados, destroçados.
Suas rabiolas caem lentamente até tocar o chão ou engatar-se em alguma fiação
elétrica. Não esqueça que estou apenas sugerindo algumas ideias para sua
produção de texto, mas o que deve prevalecer são as suas.
VERSÃO
4:
As aves
de guerra
Sempre final de
tarde, o céu era invadido por aves, aves que estavam presas com linhas que os donos seguravam. Uns
colocavam próximo ao chão, outros deixaram onde sua linha aguentava.
Havia aves de cores e
formatos diferentes. Todas elas com suas rabiolas cheias de tiras de papel
colorido feito penas de pavão que decoram o céu com sua mistura de cores.
Antes da guerra, os garotos se reunião em suas casas para a
preparação. Para eles, as aves não tinham de ser só bonitas a vista. Tinham que ser ágeis e
resistentes, e para isso, usam papéis de seda, tiras de papel e plástico,
gravetos de palmeiras de coqueiro ou de bambu.
Mas não era só a paz que reinava ali, pois esses pássaros
não eram comuns, mas sim aves de guerra.
Os papagaios tinham seu lado territorial. Chegou perto,o
combate era tenso. Ou você recuava ou lutaria até o que sobrasse uma pipa no
céu. Ao olhar para o céu veem os seus adversários testando a força do pássaro
em combate.
Quase toda hora tinha
disputa. O sobrevivente continuava no céu tentando conseguir capturar a ave
pelo fio para a humilhação geral, e os meninos, por sua vez, corriam atrás das aves que
não eram capturadas para aumentar seu arsenal de guerra.
No combate não havia
regras, uns usam linhas chilenas coloridas ou linhas com cerol para que assim
cortasse a linha mais facilmente.O vento também tinha que favorecer o combate,
pois sem vento não há guerra. E o mais importante que os meninos se preocupam e
o som do carretel de linha, se a linha não for boa, nem tente lutar, pois é uma
luta perdida, a garotada com suas caras olhando para as aves, ficam
concentrados na hora de alguém tentar... na batalha também havia provocações...
Com as aves prontas, os meninos olham para o céu observando
principalmente para as nuvens, pois a chuva é o inimigo número um das aves. Mas
no primeiro som do trovão, de imediato todas as aves saiam voando para seu
abrigo, pois a chuva não tinha misericórdia com as aves. Com suas flechas,
perfuravam as aves até que elas caiam em terra, toda espatifada sem chance de
voar novamente.
Todo dia é assim, uma
zona de guerra das pipas-pássaros que nunca termina e que todos querem ser
sempre.
Orientações:
Matheus,
li teu texto e verifiquei que está muito mais evoluído que as versões
anteriores, embora seja preciso reescrevê-lo mais uma vez para corrigir algumas
inadequações ortográficas, semânticas e sintáticas. Vejo que você progrediu
bastante quanto ao uso das figuras de linguagem como comparações e metáforas
simples. Ainda assim, é preciso lapidar um pouco mais as ideias que constituem
tais figuras. É preciso refinar a escrita. Não se esqueça que a escrita é um
diamante bruto que precisa ser lapidado para se tornar um joia de alto valor.
Você está no caminho certo.
No
parágrafo mais extenso de seu texto, percebi que está um pouco confuso, com
ideias meio inacabadas. O que houve? Nessa parte do texto é preciso manter a
coerência entre as ideias para que tudo esteja em harmonia e não haja TEXTO
DEMAIS PARA HISTÓRIA DE MENOS. Cuidado!
Vamos
aos detalhes:
Obs.
1: empregue
um pronome possessivo entre ose donos.
Obs. 2:é interessante quando
você diz “sua mistura de cores”, mas
pode ficar melhor se isso fosse sugerido através de uma linguagem mais
literária e conotativa. Então poderia ser: aquarela
de cores... Paleta de cores...
Obs. 3: penso que as ideias
presentes nesse parágrafo devam ser menos descritivas e mais narrativas. Não se
ocupe tanto em descrever objetos, pessoas, momentos, etc. Que tal se você
invertesse a ordem desse parágrafo e o realocasse no início de seu texto? Pense!
Obs.
4: se
você estiver se referindo ao verbo reunir no passado, pretérito imperfeito,
deve escrever reuniam em vez de reunião que é sinônimo de encontro.
Obs. 5: sabendo que
coloquialismo é bem vindo nas crônicas, mas não em excesso, evite empregar o verboter no sentido de dever.
Obs. 6: realoque esse
pequeno parágrafo em outra parte do texto. Que tal no final quando você revela,
embora seu leitor já saiba, o seu elemento “surpresa”?
Obs.
7: Em
vez de dizer “Os papagaios tinham seu
lado territorial”, você poderia abusar um pouco mais da subjetividade, da
conotação para expressar a mesma ideia. Veja que esse trecho está muito direto,
realista demais.
Ex: As pipas-pássaros
defendiam astutamente seus pedaços de céu naquele sem fim de ventos azuis...
Obs.
8: isso
que você escreveu é uma excelente ideia!!! Muito bom! Que tal se você
construísse mais algumas frases que complementasse o eixo principal dessa
ideia?
Obs.
9: a ideia da chuva como inimigo maior de
todas as pipas-pássaros é muito legal. Creio que você possa incrementar um
pouco mais o parágrafo em que está essa ideia. Não esqueça que a linguagem
literária é uma aliada para dar mais expressividade ao seu texto. Nesse momento
em sua crônica você deve desenvolver melhor a TENSÃO que resultará no desfecho
de sua história.
VERSÃO
5:
As aves de guerra
Final de tarde, o céu
era invadido por aves, aves que estavam presas por linhas que eram os únicos
elos entre elas e a terra. Havia aves de cores e formatos diferentes. Todas
elas tinham rabiolas que eram como pavões psicodélicos que tingiam o céu
deixando-o como uma imensa aquarela de cores. Nem toda a beleza de suas cores
disfarçava a batalha aérea que aconteceria ali.
Antes da guerra, garotos
se reunião em seus quartéis. Cada um preparava seus combatentes como se fossem
aves de guerra, pipas-pássaros que não deveriam ser apenas bonitas, deveriam
ser ágeis e resistentes, e, para isso, usavam papéis de seda, gravetos de
palmeiras de coqueiro ou de bambu.
As aves de guerra
defendiam com astúcia seus pedaços de céu no interminável soprar de ventos
azuis. A qualquer aproximação, o combate começava. Ou recuava ou lutaria até que
sobrasse apenas uma pipa no céu. A todo instante um novo combate. Quem
sobrevivesse, continuaria no céu, reinando absoluto, imponente, cabeceando agudamente
as correntes de ventos que pareciam pincelar de branco o caminho por onde
deslizavam. Na batalha havia também provocações: “dá linha, penoso!”, “vou
aparar pelo gasgo”, “deixa de ser chorão”, “aí vai-te!”. Em meio à correria,
eram tantas linhas e, mesmo assim, ainda não sei como eles não se enrolavam.
Era uma trança de fios. A rua era um grande tear a céu aberto.
O respeito e a glória
seriam os prêmios para o vencedor. Mas antes disso, a molecada na rua
precisaria aumentar seu arsenal de guerra com mais aves-pipas, por isso, correr
atrás dos pássaros feridos, captura-los e restaurá-los era uma das formas de
ser vitorioso naquela disputa que era testemunha dos semitons de
azul-claro-celeste ao azul-marinho pontilhado pelas primeiras estrelas da noite.
Nem vencedores nem
perdedores. O que ainda estava por vir e era anunciado pelas nuvens negras,
pois a chuva, o inimigo número um daquelas aves de batalha, aproximava-se e
apaziguaria o combate que seguia intenso. No primeiro estrondo de trovão, de
imediato todas as aves voavam endoidecidas para seus abrigos, pois o temporal
que era como um mar vertical não teria misericórdia daqueles pássaros. Como flecha,
a chuva perfurava cada ave e não importava a que exército pertencesse. Pobres
aves! Lentamente caiam por terra, espatifadas, sangrando em cada furo, sem
chance de voar novamente.
Todo dia é assim, uma
zona de guerra. Basta um dia para que a molecada e suas aves de guerra enfeitem
novamente os céus, prontas para o combate. Não importa a chuva e nem quem seja
vencedor. Serão elas que levarão para além do azul a brincadeira e até mesmo os
sonhos de todos aqueles valentes soldados da arte de brincar.